Estrutura societária e financiamento

Estrutura societária da Inevitável e Fundamental

Emerald Group

O Emerald Group é uma organização que está sediada no Dubai, com representações em Londres, Lisboa e Luanda. Liderado por N’Gunu Olívio Noronha Tiny – advogado nascido em Angola, banqueiro e académico, licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, investigador na London School of Economics e Visiting Scholar da Harvard Law School. No início de 2023, N’Gunu Tiny foi distinguido pela Reputation Poll International como um dos 100 africanos com melhor reputação, nomeadamente pela sua ação nos domínios do empreendedorismo e do impacto social.
O Emerald Group é composto por 3 clusters repartidos por áreas de negócio:
  • Emerald Capital – É o braço financeiro do Grupo, focado na identificação de oportunidades de investimento, estruturação e financiamento de transacções financeiras em diversos setores que vão do Imobiliário à banca de retalho.
  • Emerald Services – Focada na prestação de serviços de consultoria estratégica e operacional com especial enfoque no setor da construção, imobiliário e saúde.
  • Emerald Resources – Especializada em investimentos e financiamentos no setor dos recursos naturais (petróleo, gás e mineração) e comercialização de commodities.

Participação no capital: 40%

Episódio Inédito

A Episódio Inédito é uma empresa detida a 100% por Fernando Esteves, fundador e diretor do jornal Polígrafo. Jornalista há 25 anos, é autor de quatro livros: “O Todo-Poderoso“, uma biografia não-oficial do ex-político socialista Jorge Coelho; “Cercado – os dias fatais de José Sócrates“, “A Sangue Frio“, também sobre a “Operação Marquês”, onde são investigadas algumas das figuras mais importantes da sociedade portuguesa dos últimos 25 anos, e “Viral – a Epidemia das Fake News e a Guerra da Desinformação“, este em co-autoria com Gustavo Sampaio, diretor-adjunto do Polígrafo.

Participação no capital: 60%

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A gestão da Inevitável e Fundamental é assegurada por dois representantes, um de cada empresa representada no capital:
  • Fernando Esteves, sócio-gerente, representante da Episódio Inédito e diretor do Polígrafo (ver biografia)
  • Raul Bragança Neto, em representação do Emerald Group. Tem mais de 20 anos de experiência no sector corporativo em áreas como as Telecomunicações, Media, Banca ou Consultoria Estratégica, em empresas como a Deloitte, Huawei e outras. Tem um mestrado em Telecomunicações e Informática pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, e é o Head of Media & Impact Investment do Emerald Group. Ocupa também as funções de Chief Operating Officer da Media9Par,S.A. detentora dos títulos Forbes, Jornal Económico e o semanário Novo.

As decisões de natureza estratégica são debatidas em Assembleia Geral pelos dois sócios, sempre tendo como objetivo fundamental o cumprimento do compromisso que fizemos com os leitores desde o primeiro dia: fazer a informação mais independente que pudermos.

Como nos financiamos

Sendo um órgão integrado na empresa Inevitável e Fundamental, o Viral beneficia dos recursos gerados por outros projetos da empresa, como acontece com o jornal Polígrafo, membro da IFCN e da EFCSN, que representa a principal fonte de rendimentos da empresa que integra o Viral. A contabilidade dos dois projetos é comum.O Polígrafo é um projeto que opera no sector privado. As suas fontes de receita resultam dos investimentos publicitários captados no âmbito da parceria comercial que mantém com o portal Sapo, bem como de outras parcerias de natureza editorial, com destaque para a que mantém com o Facebook no âmbito do programa Third Party.

Entre os mais representativos em termos financeiros estão os seguintes projectos:

Facebook

  • O “Third Party” foi criado para responder a uma prioridade identificada pelo Facebook: aumentar a autenticidade das notícias distribuídas na plataforma. O peso da parceria com a Meta nas receitas da Inevitável e Fundamental tem vindo a diminuir desde 2023, tendo-se cifrado em 77%. Isto porque durante o ano em causa a empresa diversificou as suas fontes de financiamento, nomeadamente através da dinamização de várias parcerias editoriais. A representatividade do contrato com a Meta no orçamento da empresa voltou a diminuir acentuadamente durante o ano de 2024 (contas não fechadas, em breve disponibilizadas), uma vez mais na sequência da diversificação das fontes de receita que já vinha sendo empreendida em anos anteriores.

MEO

  • A MEO é a empresa proprietária do portal Sapo, com quem o Polígrafo e o Viral têm um acordo que se traduz em duas vertentes: 1) A distribuição dos seus conteúdos no site do Sapo, um dos mais visitados de Portugal; 2) A exploração dos seus espaços publicitários pelo departamento comercial do Sapo. Esta exploração é uma fonte de receitas da empresa que detém o Polígrafo e o Viral. Representou 5,7% da faturação da empresa.

Google News Showcase

  • A Inevitável e Fundamental tem um acordo com a Google no âmbito do programa Google News Showcase. A ideia do Showcase é estabelecer uma nova experiência de acesso à informação, mais moderna, customizada e completa. A parceria envolve o pagamento de uma remuneração pelos conteúdos que são disponibilizados à Google.

TikTok

  • A Inevitável e Fundamental tem também uma parceria com o TikTok no âmbito do TikTok’s Global Fact-checking Program.  Neste contexto, as equipas do Polígrafo e do Viral colaboram na verificação de alegações que circulam no TikTok e na identificação de tendências de desinformação.

Parcerias editoriais

  • No âmbito do European Media and Information Fund (EMIF), o Polígrafo recebeu um financiamento para fazer um projeto de fact-checking sobre alterações climáticas.
  • No âmbito do EMIF, o Viral recebeu também um financiamento para fazer um projeto de fact-checking sobre produtos naturais (NATURAL) e outro sobre alimentação, dietas e comportamento alimentar (FEED).
  • Também no ano de 2023, o Polígrafo recebeu um financiamento da Fundação Porticus, uma instituição filantrópica que apoia vários órgãos de comunicação europeus – mas não só -, para promover a criação do projeto “Geração V”, uma rede nacional de jovens fact-checkers. Pode saber mais sobre as atividades da Fundação Porticus, clique aqui.
  • Também durante o ano de 2023 – e até junho de 2024, quando se realizaram as eleições europeias – o Polígrafo firmou uma parceria editorial com o Parlamento Europeu que lhe garantiu a atribuição de uma bolsa para escrutinar desinformação veiculada sobre o tema da Europa entre outubro de 2023 e junho de 2024. O resultado do projeto pode ser consultado aqui.