A saúde que desejamos

Opinião

A saúde que desejamos

Por Paulo Almeida

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A saúde que desejamos é uma saúde em que os doentes façam parte de todas as decisões que lhe dizem respeito, visto que são os principais protagonistas deste sistema, junto com os profissionais de saúde, que desempenham uma tarefa digna de destaque.

A saúde que perseguimos é aquela em que a inovação forma parte de maneira inequívoca do sistema, e na qual os avances científicos sejam rapidamente incorporados, chegando ao mesmo tempo a todo o território, em condições de equidade.

A saúde que necessitamos é aquela em que a voz dos especialistas é ouvida sempre, especialmente em momentos de crise na saúde como a que vivenciamos atualmente.

A saúde que desejamos é uma saúde em que os doentes façam parte de todas as decisões que lhe dizem respeito, visto que são os principais protagonistas deste sistema, junto com os profissionais de saúde, que desempenham uma tarefa digna de destaque.

A saúde que precisamos é aquela, em que o indivíduo é visto como um todo, onde as pessoas mais frágeis e vulneráveis, encontrem no Sistema Nacional de Saúde, a resposta a todas as suas necessidades, relacionadas com o seu processo ou situação pessoal.

A saúde da qual todos estaríamos mais orgulhosos, é aquela em que os profissionais de saúde são reconhecidos pelo seu trabalho, pelo seu compromisso, e pelos seus resultados.

A saúde ideal é aquela em que colocamos o peso do Serviço Nacional de Saúde, onde ele tem de estar, na prevenção, na saúde pública, e na educação para a saúde, desde os cuidados de saúde primários, que são onde reside grande parte do desafio atual.

A saúde da qual todos estaríamos mais orgulhosos, é aquela em que os profissionais de saúde são reconhecidos pelo seu trabalho, pelo seu compromisso, e pelos seus resultados.

A saúde do futuro incorpora a tecnologia e a saúde digital, podendo os médicos aumentar a sua capacidade de resposta, oferecendo soluções mais potentes, holísticas e personalizadas, tudo isto sem desumanizar a medicina. Será um futuro em que a medicina será mais personalizada, e daremos maior relevo aos resultados em saúde, e menos ao número de tratamentos, intervenções, ou volume de consultas.

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A saúde não tem fronteiras, e num mundo sem fronteiras os problemas de saúde viajam de forma tão rápida, que é necessária uma visão conjunta, para além de ver os doentes e os problemas isoladamente nos seus países. Numa altura em que todos somos vizinhos, e todos dependemos de todos, a saúde também tem de fazer parte deste futuro partilhado.

A saúde pós-covid-19, necessita de uma reformulação integral, na qual participem tanto profissionais de saúde como agentes políticos, já que a pandemia demonstrou que perante uma situação de stress, o Serviço Nacional de Saúde fica em risco, e as suas carências ficam visíveis aos olhos de todos.

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Interno de Medicina Geral e Familiar – USF Norton de Matos

Este texto é publicado no âmbito de uma parceria entre o Viral e o jornal especializado Health News.

Categorias:

opinião | saúde pública

12 Jul 2022 - 09:00

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