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Cancro

Sim, é verdade que apesar de ser menos comum o cancro do ovário é o mais letal

10 Mai 2022 - 09:00

Cancro

Sim, é verdade que apesar de ser menos comum o cancro do ovário é o mais letal

Apesar de não ser o cancro ginecológico mais comum, o cancro do ovário é o mais letal. A especialista Cristina Frutuoso explica que estes tumores crescem “de forma silenciosa, com clínica inespecífica”, sendo o seu diagnóstico precoce difícil.”

A ginecologista revela que “os sintomas são pouco valorizados pelas mulheres e por vezes até pelos médicos. As queixas são facilmente atribuíveis a problemas digestivos”, sendo, por isso, essencial que a mulher “esteja atenta ao seu corpo, valorize os sinais abdominais que aparecem de novo e persistem”.

Neste sentido, Cristina Frutuoso chama a atenção para cinco aspetos importantes no cancro do ovário.

A especialista afirma que a idade é um fator de risco para o cancro do ovário, pois “”surge sobretudo depois da menopausa”.

Por outro lado, a ginecologista realça que os sintomas associados ao cancro do ovário são, na sua maioria, inespecíficos. “Nas fases iniciais da doença, é mesmo comum a inexistência de sintomas, sendo este um fator responsável pelos atrasos no diagnóstico. De entre os sintomas mais comuns, numa fase mais precoce, contam-se a sensação de peso, dor pélvica e alterações urinárias, e em fases mais avançadas – sensação de enfartamento e aumento do volume abdominal.”

O terceiro aspeto está relacionado com as mutações BRCA. “”Ter esta mutação significa risco muito acrescido de ter cancro do ovário e de outros órgãos, como da mama, do pâncreas e da próstata”, explica Cristina Frutuoso”

“Nas fases iniciais da doença, é mesmo comum a inexistência de sintomas, sendo este um fator responsável pelos atrasos no diagnóstico. De entre os sintomas mais comuns, numa fase mais precoce, contam-se a sensação de peso, dor pélvica e alterações urinárias, e em fases mais avançadas – sensação de enfartamento e aumento do volume abdominal.”

Sobre os tratamentos, a especialista afirma que “a sobrevivência tem vindo a aumentar. A especialização dos centros na cirurgia do cancro do ovário avançado, com concentração dos casos em poucos hospitais, permite melhor tratamento cirúrgico. Por outro lado, tem havido grande evolução no tratamento médico.”

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Por último, Cristina Frutuoso assegura que “há formas de preservar a fertilidade das mulheres com o diagnóstico de cancro do ovário.

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Segundo dados do Globocan, em 2020 foram diagnosticados 561 novos casos em Portugal e registadas 408 mortes por este tumor. Para mudar este cenário há informação que importa não esquecer.

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Este texto é publicado no âmbito de uma parceria entre o Viral e o jornal especializado Health News.

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cancro | Ginecologia | Reprodução

10 Mai 2022 - 09:00

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