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É melhor consumir um refrigerante “zero açúcares” ou um “original”?

Na hora de escolher entre um refrigerante “zero” e a sua versão “original”, qual é a decisão com menor impacto para a saúde? O Viral dirigiu esta questão aos nutricionistas Pedro Carvalho e Catarina Custódio.

21 Out 2022 - 10:39

É melhor consumir um refrigerante “zero açúcares” ou um “original”?

Na hora de escolher entre um refrigerante “zero” e a sua versão “original”, qual é a decisão com menor impacto para a saúde? O Viral dirigiu esta questão aos nutricionistas Pedro Carvalho e Catarina Custódio.

Com ou sem gás, de marcas mais ou menos conhecidas, a maioria das empresas de refrigerantes vendem versões dos seus produtos sem açúcares adicionados e sem calorias: os chamados refrigerantes “zero”. Mas, na hora de escolher entre a versão “zero” e a versão “original”, qual é a melhor opção em termos de saúde?

É melhor consumir um refrigerante “zero” ou um “original”?

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Apesar de o consumo frequente de refrigerantes com ou sem açúcar não ser aconselhado, os nutricionistas Pedro Carvalho e Catarina Custódio defendem, em declarações ao Viral, que, entre a versão “original” e a “zero”, é preferível escolher a segunda.

Os especialistas começam por explicar ao Viral que os refrigerantes são essencialmente compostos por água e aditivos. “Depois, há versões com açúcar e versões com edulcorantes, em detrimento do açúcar”, acrescenta Catarina Custódio.

Para a nutricionista, importa sublinhar que “todos os aditivos utilizados são sujeitos a diversos testes” antes de serem considerados aptos para consumo. 

Logo, esclarece, “como em qualquer tipo de produto alimentar, as doses utilizadas são primeiro testadas para garantir que nunca ultrapassam um determinado limiar”.

Noutro plano, Pedro Carvalho lembra que o único possível benefício de um refrigerante é o auxílio na hidratação, já que “a nível de vitaminas e minerais não dão um grande contributo, tal como a água também não dá”.

Além disso, completa, nos “zero açúcares” há “uma grande poupança de calorias, o que pode ajudar na perda de peso”, garante Carvalho. 

Aliás, acrescenta Custódio, “os adoçantes utilizados não possuem um valor calórico associado”.

Consumo de refrigerantes deve ser “esporádico”

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Quanto aos malefícios dos refrigerantes açucarados, Pedro Carvalho aponta o “excesso de açúcar e calorias”.

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Já no que diz respeito aos refrigerantes “sem açúcar” mas com edulcorantes, Catarina Custódio sustenta que, por falta de evidência robusta sobre o tema, não é possível afirmar “que os edulcorantes não são prejudiciais, mas também não podemos dizer que são”.

“Logicamente”, continua Carvalho, “abusar do consumo de edulcorantes não é benéfico e o constante estímulo doce no nosso organismo é contraproducente”. 

Além disso, refrigerantes “de cola e guaraná, podem conter também cafeína que, sendo útil em doses moderadas, pode, no caso dos refrigerantes, ser acima do ideal (sobretudo em idade pediátrica)”, realça o nutricionista.

Tal como o nutricionista concluiu num artigo de opinião publicado no jornal Público, embora os adoçantes permitam “uma poupança gigantesca de açúcar e de calorias ingeridas”, devem ser encarados “como algo esporádico e nas refeições fora de casa”.

No mesmo artigo, Carvalho deixa uma dica: “nunca ter estes produtos em casa” ou “tê-los  sempre em latas individuais e não em garrafas”, porque “a partir do momento em que abre o frigorífico e vê uma garrafa de refrigerante aberta, muito dificilmente vai preferir beber água”.

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No mesmo sentido, Catarina Custódio aconselha a que, “na maior parte das vezes e de forma regular, se opte por outras soluções, como água,  infusões, limonadas sem açúcar ou até águas aromatizadas”.

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Alimentação

21 Out 2022 - 10:39

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