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Covid-19. Não, a criança que estava internada no Santa Maria não morreu devido à vacina

7 Fev 2022 - 10:00

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Covid-19. Não, a criança que estava internada no Santa Maria não morreu devido à vacina

O caso foi reportado através de um comunicado de imprensa do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), no dia 17 de janeiro. Um menino de seis anos morreu, um dia depois de dar entrada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com “um quadro de paragem cardiorrespiratória”. A criança tinha testado positivo à Covid-19 e tinha a primeira dose da vacina contra o SARS-CoV2.

Na altura, a agência Lusa adiantou que as causas da morte estavam a ser analisadas e que o CHULN notificou o caso à Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) e à Direção-Geral da Saúde. Nesse sentido, a Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu um inquérito à morte da criança, no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.

O Infarmed confirmou ao Viral que recebeu a notificação de suspeita de reação adversa à vacina contra a Covid-19, por parte do Hospital de Santa Maria. “Como habitual nestas situações, a mesma começou a ser tratada pelo Infarmed, em conjunto com a Unidade Regional de Farmacovigilância de Lisboa, Setúbal e Santarém, no sentido de proceder à recolha de dados adicionais por parte do notificador, para análise e avaliação da imputação de causalidade”, garante a mesma fonte.

A autópsia à criança foi concluída no dia 19 de janeiro, mas ainda eram necessários exames complementares, adiantou o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF). Cerca de 15 dias depois, numa nota à comunicação social enviada ao Viral, o Instituto de Medicina Legal garantiu, com o “conhecimento e a anuência da Magistrada do Ministério Público titular do processo”, que “a morte da criança não foi devida à vacinação contra a Covid-19”.

No comunicado, o INMLCF indica ainda que já concluiu os exames complementares laboratoriais e foi enviado ao Ministério Público “o relatório da autópsia realizada no dia 18 de janeiro à criança de seis anos”. Toda a informação foi transmitida à família do menino, sendo que não foram divulgados publicamente mais pormenores sobre a causa de morte, por “respeito pela família e pela reserva da intimidade da vida privada” da criança e da família.

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7 Fev 2022 - 10:00

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